
Depois de cinco dias de competição, já é possível cravar que o nível da natação brasileira está muito ruim. É vegonhoso que sejamos superados com facilidade por países como Hungria, África do Sul, Cazaquistão. Quando chegam às finais, via de regra nossos melhores nadadores são meros coadjuvantes.
O mais surpreendente, entretanto, é ouvir as entrevistas de muitos deles (as) após serem eliminados nas semifinais ou surrados nas finais. Boa parte se diz satisfeito(a) por ter chegado àquele estágio e que é uma honra participar das Olimpíadas. De fato, estar entre os 16 ou 8 melhores do mundo é um resultado e tanto. Ficar satisfeito com isso, entretanto, é uma barreira intransponível para quem deseja atingir o ponto mais alto do pódio.
Coloco muito mais fé naqueles que saem chateados e visivelmete abatidos com esse tipo de colocação. A decepção talvez os (as) ajude a melhorar os resultados. Quem quer ganhar não se contenta somente em participar. Esperamos que em 2020 tenhamos novamente um medalhista na natação, que pode muito bem emergir do rol dos chateados de 2016.
Ps* Enquanto escrevo, Thiago Pereira se classfica para final dos 200m Medley com o terceiro melhor tempo. Além dessa prova, há expectativa de que possamos conquistar medalha também nos 50m livre.
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Victor Loyola
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