Sobre o Autor

Victor Loyola

FullSizeRenderNasci no longínquo ano de 1972, em Curitiba/PR. Em 14/11, um dia antes do feriado nacional da Proclamação da República.

Como meu pai era juiz de direito, morei em algumas cidades do interior antes de retornar à minha terra natal, em 1979, onde fiquei por não mais que 10 anos.

Minha família é grande, somos em quatro, dos quais eu sou o mais velho, o que me proporcionou uma infância para lá de intensa e barulhenta.

Saí de Curitiba para estudar em 1989. Primeiro no Rio de Janeiro, onde me preparei para o vestibular. Depois em Campinas, em 1990, onde cursei Engenharia Elétrica na UNICAMP.

Em 1995, mudei-me para a cidade que viria a ser no futuro a minha terra natal, por adoção: São Paulo.

Tão logo egresso da faculdade, encarei mais dois anos de pós-graduação na FGV.

Em 1999, me casei com a Andrea.

Em 2003, veio meu primeiro filho (Erik), juntamente com a mudança de país – por motivos profissionais – e com a finalização do meu MBA, logo no início do ano seguinte.

Começava uma trajetória cigana e internacional de quase 6 anos:

  • Primeiro em Miami/EUA, por dois anos e meio;
  • A seguir em Atenas/Grécia, por quase um ano e meio;
  • Finalmente em Londres/Reino Unido, por outros dois anos.

Foram 6 anos de muitas viagens, principalmente a trabalho, mas também a lazer. Tive oportunidade de estabelecer relações profissionais em 18 países e 3 continentes.

No período expatriado, ainda em tempos gregos, comecei a exercitar um hobby que me trazia satisfação: escrever, e o fiz a partir de uma ferramenta dos tempos modernos: através de um blog. Em geral, o foco era relatar as diversas experiências da vida expatriada, com alguns textos de caráter genérico, e outros de futebol (www.vhloyola.zip.net).

Em fins de 2008, veio a crise. Não fosse por ela, talvez eu não tivesse retornado ao Brasil. Vai saber…o fato é que ela impulsionou meu desejo de retorno e me movimentei para isso. Por uma feliz coincidência de diversos fatores, voltei de tal modo que minha experiência internacional agregasse valor. Nem sempre isso é possível. Um pouco de sorte, às vezes ajuda.

Foi assim que aterrisei em São Paulo em Janeiro/2009, quase 6 anos após minha partida.

Os últimos três anos valeram por dez. De um único filho, passei a ter três guris. Chegaram o Luca em Junho/2010 e o Enzo em Novembro/2011, o último sendo uma agradável surpresa do destino. Porém, o terceiro também implica em alterações logísticas relevantes, e por conta disso, tive que me mudar de casa…pela décima nona vez em 38 anos. Espero que a média seja bruscamente reduzida daqui para frente.

Em Julho/2010, São Paulo ultrapassou Curitiba e se tornou a cidade na qual eu mais morei na vida. Eu me ´naturalizei´ paulistano. Só não tenho um time de futebol da cidade, já que sou vascaíno fanático (herança do meu avô materno), o que me coloca em posição minoritária em qualquer discussão, fato que não deixa de ser interessante. Não perco a oportunidade de entrar em uma ´peleja verbal de boleiro´, mesmo quando meu time apanha…mas vejo isso apenas como uma forma de entretenimento. Não sou capaz de me irritar com alguém por temas futebolísticos, mas sou capaz de me irritar com meu time pelo mesmo motivo. Devo confessar que sou anti-Corinthians, e obviamente anti-Flamengo.

No dia 25/06/2011, quando meu filho Luca completava um ano, o destino tragicamente tirou meu pai do meu convívio, de maneira absolutamente inesperada.

Já havia perdido três avós, e todos experimentaram um processo gradual e doloroso de degradação da saúde – situação que bem ou mal nos prepara psicologicamente para o fatídico dia da partida. Mas a perda repentina de alguém tão próximo, querido e saudável, que se vai de um dia para outro, é brutal – e deixa marcas indeléveis nos que ficam. E por mais que eu creia na imortalidade do espírito, essa experiência definiu o que eu posso chamar de ´começo do segundo tempo da minha vida´.

Indiretamente, esse evento foi o precursor desse blog, agora repaginado. Diante do turbilhão de emoções que caracterizaram os últimos 3 anos e das não menos intensas atribulações da vida profissional, precisava de uma válvula de escape. A natação somente, não bastava. Eis que surge a ideia de escrever um blog, mas que fosse mais ´profissional´ que o anterior. Nesse caso, eu revisaria os textos exaustivamente antes de postá-los, selecionaria cuidadosamente fotos e vídeos, e trataria dos mais diversos assuntos. No fundo, é um hobby egoísta, pois primeiro visa a minha satisfação, mas também pretendo que tenha valor para os leitores.

Não possuo nenhuma aspiração literária. Pelo menos, por enquanto. Nem tenho tempo para isso. Mal consigo escrever um texto por semana. No futuro, quem sabe. De repente, esse blog se torna um laboratório. Como quem o controla (eu) tem acesso a vários tipos de estatísticas, é possível descobrir quais textos agradam mais e geram mais tráfego, eis aí um bom indício de por onde começar em caso de alguma aventura literária.

Os textos refletem minha opinião pessoal sobre qualquer assunto, não há nenhum tipo de vinculo com corporações, grupos, ou comunidades. Comentários são extremamente bem-vindos.

Me esforçarei ao máximo para fazê-lo um hobby permanente. No segundo tempo de minha vida, está definido que continuarei escrevendo. Se eu parar, de repente é por que eu surtei ou houve algum apagão de criatividade. Essa versão do blog está turbinada – é para ser mais agradável e acessível ao leitor. Há até um espaço para enquetes, uma maneira bem-humorada para encarar o mundo.
Boa leitura!!!!!

21 Comentários

  1. Alberto W. F. Duarte

    11 de junho de 2012 em 15:32

    Caro Victor:
    Tudo bem?
    Muito interessante!
    Parabens pela iniciativa de seu blog, sobre o qual tomei conhecimento atraves de um colega comum “ex-Citibankense”.
    Um grande abraço.
    AD

  2. Marilia Gallotti Bonavides de Sousa

    25 de outubro de 2012 em 15:40

    MUITO,MUITO BOM!

  3. Marilia Gallotti Bonavides de Sousa

    25 de outubro de 2012 em 15:43

    Qdo voltar ao Brasil escrevo maior comentário.

  4. eduardo sandre

    7 de setembro de 2013 em 18:43

    Victor, o seu blog é muito legal. Confesso que nao curto passar muito tempo na Internet, mas acho que acompanhar o seu blog valerá a pena pelo excelente conteúdo. Abs

  5. tanira

    2 de junho de 2014 em 01:04

    Muito legal sua visao das coisas, a analise que vc faz da vida tanto nos estados unidos como nos paises europeus
    Parabens

  6. Rolf Henrique

    25 de janeiro de 2016 em 13:34

    recebi a minha primeira “news letter” do seu blog e tem muita coisa legal pra ler. seus comentários são pertinentes e na medida certa, sem falar que também sou vascaino.
    grande abraço

    1. Victor

      4 de fevereiro de 2016 em 02:04

      Obrigado, Rolf! O fsto de cc ser vascaino ja me diz que eh uma pessoa sensata e que çonhece muito de futebol!!! Abs

  7. Lúcia Helena de Souza

    4 de fevereiro de 2016 em 01:04

    Victor! Gosto muito da maneira como você escreve, os temas são interessantes e às vezes me divirto com a sua mirada para a política! Sempre que posso acompanho seu blog! Boa sorte e que o “segundo tempo” te traga muitas renovações! Forte abraço

    1. Victor

      4 de fevereiro de 2016 em 02:05

      Obrigado, Lucia! Saludos!!!

  8. Pedro Moral

    23 de fevereiro de 2016 em 18:04

    Victor,
    Vascaino, gosta de chuva, de morar em Londres, é anti-corinthians … definitivamente vc é um cara esquisito. Tão esquisito que foi o único que conheci que mantinha uma bandeira do Vasco na mesa de trabalho. Acredito que na esperança de um dia ver seu time ser grande e então se declarar pioneiro na “ostentação cruz-maltina”.
    Confesso inveja. Não aquele sentimento de tristeza, pecado capital, mas admiração. Gosto dos assuntos aqui abordados e da fluência dos seus textos sobre eles.
    Sigo por aqui, seu leitor assíduo, bisbilhotando e dando um pitaco aqui, outro acolá.
    Keep writing!

    1. Victor

      29 de fevereiro de 2016 em 01:05

      Pedro, sao 10 milhoes de vascainos…

  9. Celio L.A.Britto

    13 de março de 2016 em 12:40

    No cemitério do Caju desde a fundação
    Do Clube de Regatas Vasco da Gama
    Clube que tem toda uma importância Histórica sua sede e Estádio localizado entre duas Favelas de alta Periculosidade ,Barreira do Vasco e Buraco da Lacraia ,aonde o comércio de Drogas são sua principal atividade econômica .
    Contudo O Estádio de São Januário
    Antes da existência do Maracanã
    Era o maior estádio de Futebol da Cidade , portanto esse local como havia comentado antes tem uma importância histórica pois era dali que Getulio Vargas fazia seus grandes discursos a Nação
    Então existe um simbolismo muito forte entre aquele local e o Trabalhismo
    O início da CLT

  10. Denise

    28 de abril de 2016 em 01:06

    Parabéns pelas experiências e capacidade de expressar de maneira tão criteriosa suas viagens…

  11. Marlene Carnevali

    20 de julho de 2016 em 16:40

    Caro Victor,
    Também sou ex-Citibank, mas uma vez Citibank, Citibank forever! Depois do Citi passei a atuar como Gerente de Projetos e depois de um MBA me apaixonei pelo Gerenciamento de Riscos, Me certifiquei como Risk Manager Professional. Já ministrei muitos treinamentos e muitas palestras por este Brasil afora. Mas me apaixonei pelo seu histórico em risco que tem outra abrangência e muito mais profunda. Vi uma entrevista sua e você tocou num outro assunto pelo qual também sou apaixonada, a Administração do Tempo, do nosso tempo. “O tempo é inelástico e é igual para todos”, o segredo está em como administrá-lo. Estou escrevendo um livro sobre Gerenciamento de Riscos em Projetos que vai ser editado ainda este ano. Parabéns pelo seu rico histórico profissional. Passo segui-lo daqui por diante. Abraços

    1. Victor

      22 de julho de 2016 em 15:05

      Bom dia, Marlene! Obrigado pelos seus omentários! Qdo vc trabalhou lá? Avise qdo for o lançamento do livro!!! Abs

      1. MARLENE CARNEVALI

        22 de julho de 2016 em 20:30

        Victor, trabalhei no Citi de 83 à 93. Nove anos em Telecom e um ano em Capital Market. Em Telecom eu era responsável pelo Citimail, quando ainda não havia internet no Brasil e o Citi sempre na frente. Pode deixar, quando o livro sair do forno te aviso. Abs.

  12. Marlene Carnevali

    22 de julho de 2016 em 18:07

    Olá Victor, trabalhei de 83 à 93. Maior parte na área de Telecomunicações e um ano e meio em Capital Market.

  13. Cristiano Apolinario

    4 de agosto de 2020 em 14:12

    Parabéns Victor, comecei a aconpanhar vc pelo Facebook durante a pandemia, visito aqui seu blog eventualmente e parei hoje para ver sobre o autor…Que história de vida, compartilho com você alguns sentimentos que, sou de 1978 e percebo essa segunda fase da vida tbm, sempre corri atrás ainda que pudesse parecer tarde, me formei em engenharia aos 30 anos e hoje uma segunda pós graduação pela FGV com 42 anos…rsrs.
    Fui criado com meus avós após perder minha mãe com 6 anos, confesso que os avós deveriam ser eternos mesmo…uma coisa sua história me mostrou, sempre devemos ter um novo desafio para nos mover e de alguma forma deixar alguma marca positiva nessa terra, não dever nada a ninguém a não ser o amor, algo em falta em nossos tempos.
    Deus abençoe, continue trabalhando e inspirando pessoas. Grande abraço.

  14. José Luiz

    12 de agosto de 2020 em 20:04

    Olá desertor.
    Aqui quem escreve é um curitibano.
    Acabei de te conhecer na live da Band News.
    O pouco que vi me chamou muito a atenção e por Isso vim dar uma vasculhadas nos seus gráficos. Espero que os números confirmem o que eu tenho analisado com minhas pobres planilhas.

    Abraço e parabéns pelo trabalho e pela história de vida.

  15. José Luiz

    12 de agosto de 2020 em 20:04

    Olá desertor.
    Aqui quem escreve é um curitibano.
    Acabei de te conhecer na live da Band News.
    O pouco que vi me chamou muito a atenção e por Isso vim dar uma vasculhadas nos seus gráficos. Espero que os números confirmem o que eu tenho analisado com minhas pobres planilhas.

    Abraço e parabéns pelo trabalho e pela história de vida.

  16. José Luiz

    12 de agosto de 2020 em 20:04

    Olá desertor.
    Aqui quem escreve é um curitibano.
    Acabei de te conhecer na live da Band News.
    O pouco que vi me chamou muito a atenção e por Isso vim dar uma vasculhadas nos seus gráficos. Espero que os números confirmem o que eu tenho analisado com minhas pobres planilhas.

    Abraço e parabéns pelo trabalho e pela história de vida.

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