Três dias seguidos de ataques criminosos no Rio Grande do Norte, convertido em vítima de terroristas tupiniquins. Sim, terrorismo à brasileira. Ainda não houve decapitação, por que os métodos por ora são amadores.

E não vamos cair na conversa de que se trata de um estado nordestino pobre, essa situação de calamidade também se fez presente em São Paulo há quase dez anos.

Duas lamentáveis constatações nesse episódio triste do nosso cotidiano:

1 – No Brasil, as organizações criminosas atuam alheias à autoridade do Estado, exatamente por sua ausência onde ele é indispensável. Eu particularmente não sei se há solução para esse mal;

2 – Vivemos em uma quase ditadura do eixo Rio-SP em termos de representatividade das notícias. O causo potiguar é gravíssimo e merece uma cobertura muito mais ampla do que recebeu. É verdade que o noticiário tem sido preenchido pelas Olimpíadas e pela tragicomédia política do dia a dia, mas os  eventos são vergonhosamente relevantes.

O Rio Grande do Norte é Brasil.