A morte das águas

Se nem diante da oportunidade única na história de  sediar uma Olimpíada, o Estado tomou vergonha na cara e limpou a baía de Guanabara, então quando?

Nunca, ora bolas. Nunca.

Talvez no dia em que ressuscitarem o defunto Rio Tietê, promessa paulista que já dura décadas.

O Tietê/Pinheiros que cruza SãoPaulo está morto, a baía fluminense na UTI, sorvedouro de lixo e detritos, palco das provas olímpicas de vela.

A maior vergonha não será apresentar a baía de cocô ao mundo, mas termos permitido que chegássemos a esse ponto.

São dois humilhantes exemplos de descaso. Aqui não temos só gente matando gente. Temos também gente matando água.

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