A crise, essa nossa benfeitora…

 

Crise:

  • Ela ativa a adrenalina.
  • Fomenta a criatividade.
  • Consolida o trabalho em equipe.
  • Estimula a resiliência.
  • Desafia a inteligência.
  • Elimina o tédio.
  • Testa nossos valores.
  • Dissemina o senso de urgência.
  • Fica marcada na memória.
  • Promove o crescimento.
  • E quando finalmente vencida, nos proporciona uma inigualável satisfação pessoal.


Ela é a crise. Indispensável no mundo corporativo, e por que não dizer, também em nossas vidas pessoais, para que sigamos em trajetória ascendente.

Por ‘ crise ‘ não me refiro somente à situações de penúria financeira, já que o termo tem sido permanentemente utilizado para descrever o atual ambiente econômico da Europa, mas a todo evento causador de um distúrbio na normalidade.

Um navegador que enfrenta uma tempestade em alto-mar; um viajante que a 2 minutos de embarcar no avião, descobre a mudança no portão, e visualiza uma distância de 500 metros a ser percorrida; um motorista que se depara com um pneu furado às 18hs em dia de chuva na Marginal Tietê; um morador de um flat de luxo que se vê trancado do lado de fora do apartamento, sem celular e semi-nu; uma família que se prepara para um furacão na Flórida; um estudante que recebe a notícia de antecipação da prova mais difícil do ano; um executivo que percebe um ‘furo’ em sua apresentação decisiva, trinta segundos antes de iniciá-la; um profissional que perde um dia de trabalho por conta de um lapso ‘computacional’; uma equipe que se articula para fechar um negócio milionário; um projeto para entregar em tempo recorde. São todos exemplos simples de situações onde enfrentamos o inesperado e que de alguma maneira nos resgatam da zona de conforto. Para enfrentar uma ‘crise’, em seu significado mais amplo, precisamos agir de maneira diferente.

Grandes transformações geralmente acontecem quando catalisadas por um evento do ‘tipo crise’, a partir de alguma necessidade ou problema que produzem uma grande mobilização para resolvê-lo. Empresas pouco inovadoras, que navegam em contínua calmaria, flertam com o desastre. O comodismo é o pai da decadência. Analogamente, em nossas vidas profissionais, a ausência de situações que nos desafiem é o primeiro indicativo da estagnação que está por vir. Precisamos das ‘crises’ para crescer!


Quando almejamos a tranquilidade, nos iludimos. Ela é bem-vinda apenas para nos conceder a reposição de energias necessária para enfrentarmos a próxima turbulência. Por isso, questione-se:  quantas crises você já enfrentou ou resolveu esse ano? Nenhuma? Então, trate logo de arranjar uma, você está desperdiçando tempo nesse marasmo que está a sua vida!!!!!!!

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