Uma jornada para democratizar o crédito ao consumidor

A participação do crédito ao consumidor na economia brasileira, ao contrário do que muitos pensam, é expressiva. Excluído o financiamento imobiliário, um produto específico, de longo prazo e com tickets altos, o total de carteira dos demais representa aproximadamente 16% do PIB, valor similar ao que se verifica em um mercado maduro e bastante tomador como os Estados Unidos.

A diferença em ambos os casos está primeiramente na renda média do consumidor, pelo menos cinco vezes mais alta na terra do Tio Sam e na taxa média de juros, quase oito vezes mais baixa. Isso faz com que o americano consiga alongar sua dívida por muito mais tempo sem que isso seja um detrator da sua capacidade de pagamento. Previsivelmente, as perdas de crédito (em termos relativos) são algo em torno de três vezes maiores pelas bandas de cá. Ou seja, mesmo com níveis de penetração de crédito semelhantes em relação ao tamanho da economia, a dinâmica do crédito ao consumo nos EUA é muito mais saudável que no Brasil.

Por aqui, o crédito de curto prazo é caríssimo e supera os dois dígitos mensais, taxa inacreditável para qualquer padrão estrangeiro. Essa situação inviabiliza o cartão de crédito como produto de crédito e o converte primordialmente em meio de pagamento. Quem usa seu rotativo está com problemas financeiros ou é muito imprudente.

No segmento de crédito livre e sem garantia, funcionários públicos e aposentados têm acesso a linhas de consignado a taxas mais acessíveis, cuja média varia entre 1.5 e 2.0% ao mês. Esse produto foi o principal responsável pelo crescimento do crédito ao consumo no início desse século, uma vez que proporcionava aos credores um risco ínfimo e preços nunca antes tão baixos ao consumidor.

O crédito pessoal tradicional apresenta juros médios de 7% ao mês, também bastante altos e cuja ordem de grandeza impede que sejam muito longos. Assim, diminui a possibilidade de alavancagem, uma vez que prazos menores oneram a capacidade de pagamento (prestação x renda). Se estamos falando de média, é fácil concluir que consumidores com perfil de risco alto mais obtém financiamentos a taxas de estratosféricas de 15% ou mais, na ‘antesala’ da inadimplência.

Para os indivíduos que trabalham no regime do CLT existe uma alternativa bem mais barata, que é o crédito consignado privado, cuja taxa média, em 2.7%, é bastante inferior àquela verificada para o crédito pessoal tradicional. Nesse produto, diferentemente da modalidade para funcionários públicos e aposentados, o risco de crédito é maior, uma vez que a saída do funcionário da empresa implica na perda da consignação, e por conta disso as taxas não são tão baixas, porém incomparavelmente melhores que as do parcelado usual. O funcionário de empresas privadas não encontrará modalidade de crédito mais barata, independentemente de seu perfil de risco.

Surpreendentemente, a carteira de consignado privado no Brasil é inferior àquela registrada pelo cheque especial e sete vezes menor que a do crédito pessoal tradicional. Esse fenômeno acontece por que o produto não está disponível tão facilmente aos consumidores, pois depende da vontade das empresas em firmar convênios que proporcionem o acesso de seus colaboradores a essas linhas. Os bancos tradicionais, embora possuam esse produto na prateleira, não o oferecem com muita intensidade, pois o mesmo também é um detrator do seu spread usual. Não havendo predisposição da empresa em buscar alternativas de convênios e nem agressividade comercial dos bancos em atender todos os segmentos, o produto nunca ‘viralizou’.

Esse é o cenário que pretendemos mudar. A Consiga+ tem a proposta de valor mais abrangente do mercado, atende a qualquer segmento indistintamente e garante uma oferta de crédito a todos os colaboradores com mais de 12 meses no emprego, em um processo simples e ágil, sem papel. Para as empresas, atendimento personalizado e um sistema amigável, de fácilimo manuseio.

Nossa aspiração é democratizar o crédito ao consumidor no Brasil. Mas essa não é uma tarefa que será realizada de maneira solitária. As empresas podem ajudar, facilitando o acesso dos seus colaboradores a esse benefício, que além de disciplinar sua vida financeira, contribui para redução do spread bancário no mercado.

Convidamos empresários, diretores de RH e Financeiros a conhecer nossa proposta. Não se trata apenas de mais um benefício, é também um instrumento de democratização do crédito no Brasil!

2 Comments
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2 Comentários

  1. Laércio Souza

    21 de julho de 2019 em 15:34

    Sim, a disponibilidade rápida, desburocratizada e sem atropelos, para a aquisição de um Crédito consignado para o Trabalhador, é uma ótima alternativa ás taxas dos bancos no cheque especial, e tilagem da dívida do cartão de crédito, muito abusivas ! Parabéns pela iniciativa, Victor ! Tive o previlégio de ver e participar, o início desta Empresa inovadora, que é a Consiga + . Go Ahead !

    1. Victor

      25 de julho de 2019 em 23:04

      Obrigado, Laércio! Abs

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